Seguidores
Alô queridos!!!
segunda-feira, 25 de maio de 2015
Serotonina e sua relação com o consumo de doces
O bebê que suga o leite materno recebe também o calor, o carinho, o
afeto e o cheiro de quem o alimenta. A relação com os alimentos é capaz
de revelar formas de interação da pessoa consigo mesma e com o mundo. No
entanto, algumas vezes um desequilíbrio hormonal pode ser o grande
vilão para o ganho ou perda de peso excessivos.
A serotonina é uma substância presente naturalmente no cérebro. Age
como um neurotransmissor, isto é, permite a comunicação entre as células
nervosas do cérebro, chamadas neurônios. Esta comunicação é fundamental
para a percepção do ambiente e para acapacidade de resposta aos seus
estímulos.
A serotonina desempenha um importante papel no sistema nervoso, com
diversas funções, como a liberação de alguns hormônios, a regulação do
sono, da temperatura corporal, do apetite, do humor, da atividade motora
e das funções cognitivas. A serotonina pode melhorar o humor, causando
uma sensação de bem-estar e sua falta tem sido relacionada a doenças
graves, como mal de Parkinson, distonia neuromuscular e tremores. Pode
causar também depressão, ansiedade, comportamento compulsivo,
agressividade, problemas afetivos e aumento do desejo de ingerir doces e
carboidratos.
Quando você estiver ansioso ou deprimido, observe se recorre a massas
(pizza, lasanha, ravióli etc.) ou doces. Se houver falta de
autocontrole, e em consequência você estiver sempre desejando ingerir
carboidratos e doces, pode ser uma indicação de um desequilíbrio da taxa
de serotonina no cérebro. O desejo por certos tipos de alimentos nem
sempre está associado à busca de prazer e saciedade. Poderá evidenciar
um desequilíbrio químico e exigir um tratamento.
Com taxas normais de serotonina, a pessoa atinge mais facilmente a
saciedade e consegue maior controle sobre a ingestão de açúcares.
Medicamentos que aumentam a taxa de serotonina são cada vez mais
utilizados para emagrecer. A sibutramina e a fluoxetina, medicamentos
antidepressivos, costumam proporcionar maior controle sobre o apetite,
especialmente para doces. Alimentos ricos em proteínas, como carne
bovina e de peru, peixe, leite e seus derivados, amendoim, tâmara,
banana etc., contêm triptofano, um nutriente que ajuda a combater os
efeitos da falta de serotonina.
Pesquisas científicas estão demonstrando a estreita relação entre o
equilíbrio de nutrientes e as complexas reações cerebrais. Às vezes não
basta uma mudança de hábitos alimentares e a prática de exercícios
físicos para conseguir o emagrecimento, pois o desequilíbrio hormonal
pode dificultar esse objetivo.
A avaliação de um médico especialista poderá esclarecer a
necessidade, ou não, de algum medicamento que equilibre o funcionamento
químico do cérebro. A fome e o prazer de comer podem induzir a erros de
nutrição. Devemos nos alimentar conscientes de que podemos beneficiar ou
prejudicar nossa saúde e nosso estilo de vida. A química cerebral
agradece e contribui quando nossa alimentação é equilibrada e saudável.
Fonte: Mais Equilíbrio
Marcadores:
Psicologia
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Oi Eliane!!
Aqui estou te agradecendo pela sua maravilhosa interação rsrs saiba que fiquei feliz em saber que postou os dons do Espírito Santo.
Fique sempre a vontade. Bjs e uma final de semana mega feliz.
Postar um comentário